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Brasil, de laico a teocrático deputado quer proibir filmes pornôs

Desde que mundo é mundo – como diziam os antigos – a pornografia, erotismo, faz parte da humanidade, um pouco mais ou menos aqui e lá mas sim, é natural.

Porém para o deputado federal do DEM Marcelo Aguiar, apresentou no final do ano passado – 2016 – um projeto de lei que obriga as operadoras a bloquearem qualquer conteúdo de sexo virtual, prostituição, sites pornográficos.

Enquanto muitos se preocupam por uma suposta islamização do Brasil, vamos vendo a cada dia deputados criando leis que interferem diretamente em nossa vida particular, o deputado evangélico que é também cantor, diz que “as operadoras (…) precisam (e devem) ajustar-se às regras de proteção para resguardar a integridade física e psíquica dos usuários”.

E quem nos resguarda das aberrações que fazem no congresso? Quer mais pornográfico que isso? Uma verdadeira putaria com nosso dinheiro, agora querem dizer o que podemos ou não assistir?

Que tal antes de nos proibirmos, eles trabalharem por voluntarismo, sem ganhar nada? É preciso prestarmos atenção no que acontece aqui em nosso país, somos punidos com carga tributária absurda, a mão invisível do estado é muito bem percebida quando a percentual armado retira a força nosso poder aquisitivo com impostos.

Não podemos esquecer que este é o segundo projeto de mesmo teor, em novembro, o projeto foi apensado a outro de teor parecido, o PL 5016/2016 – que, por sua vez, foi apensado a outro, o PL 2390/2015. De autoria do Pastor Franklin (PTdoB/MG), o texto deste último propõe a alteração da Lei 8.069/1990 para criar o “Cadastro Nacional de Acesso à Internet”, segundo explica, “com a finalidade de proibir o acesso de crianças e adolescentes a sítios eletrônicos com conteúdo inadequado”.

Quem tem filhos ou acredita em cegonha, que cuide para não ver, existe controle de tv com senha, existe meios de bloquear sem interferir na vida de outras pessoas, mas parece que a burrice chegou parou e ficou estacionada nas cabeças inúteis dos “excelentíssimos” senadores e deputados