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Usuários de transporte público é prioridade para o Haddad?

A gestão Haddad é muito citada no país como uma prefeitura preocupada em modernizar o transporte urbano, em viabilizar diversos meios de locomoção e incorporar inovação. Ao menos no discurso.

Na prática o Uber que representa justamente a inovação nos transportes urbanos no mundo inteiro aparenta ser uma pedra no sapato da prefeitura demonstrando os limites da vontade política em realmente disponibilizar todas as opções de transportes possíveis aos usuários.

O serviço que já foi proibido e agora foi liberado passa a partir de hoje a cobrar mais dez centavos sobre quilômetro percorrido. O motivo disso é a cobrança feita pela prefeitura na qualidade de outorga pelo uso viário urbano. O adicional então vai direto para as mãos do órgão público que cobra o Uber, e aos usuários por tabela, pelo uso das estradas que os cidadãos já pagaram para construir e pagam regularmente para manter.

Mas não é só isso, há um limite de quilômetros percorridos pela empresa que equivale ao que percorrem 5 mil taxis por mês, impedindo a mesma de crescer organicamente e suprir a demanda gerada pelos usuários que escolhem o serviço como seu modal de transporte de preferência.

Quer mais? A Uber terá que investir em seu sistema para informar a prefeitura em tempo real sobre suas corridas. Exigência necessária para comprovar o respeito à cota máxima de corridas arbitrariamente estabelecida. Ou seja, quem sai perdendo? A empresa, o cidadão e o motorista. Aparentemente quando o interesse do usuário entra em conflito com os grupos de pressão que apoiam a prefeitura do Petista, como os sindicatos de táxi por exemplo, o usuário leva a pior.